SAMARCO PRETENDE USAR RESÍDUOS DE MÁRMORE DA PELOTIZAÇÃO

SAMARCO PRETENDE USAR RESÍDUOS DE MÁRMORE DA PELOTIZAÇÃO

A Samarco pretende adotar o uso de resíduos de lavra de mármore na produção de pelotas de minério de ferro, em complementação ao calcário. A prática torna a empresa pioneira em uma ação inovadora de sustentabilidade. O estudo para verificar a viabilidade do uso dos resíduos como insumo na pelotização foi iniciado em 2020. Desde então foram realizados vários testes com resultados positivos para utilização do subproduto de mármore como alternativa ao calcário como fundente e corretor de basicidade nas pelotas.  As conclusões das análises mostraram a viabilidade do projeto.

Equipe Samarco
Felipe Morato (segundo à esquerda), Ana Maria Bailon (quarta à direita) e parte da equipe envolvida no projeto

“No teste industrial o resíduo de mármore apresentou resultados que atendem os índices de qualidade monitorados. Os benefícios são vários, como impactos positivos na qualidade da pelota e redução da emissão de dióxido de carbono e do consumo de combustível, garantindo a tranquilidade para trabalhar com o insumo”, explica.a engenheira de processo, Ana Maria Bailon.

“Destaco, em especial, a redução do impacto ambiental da produção de rochas ornamentais nas comunidades do entorno e, ao mesmo tempo, transformar os resíduos deste processo em um insumo 100% sustentável para a pelotização. Portanto, alternativas como essa resultam em melhorias para a sociedade, meio ambiente e também para nossos clientes”.

O Espírito Santo é o maior produtor de rochas ornamentais no país, responsável por cerca de 80% da produção e o Brasil é quarto maior do mundo. “Estudamos alternativas para utilizar o resíduo desse setor, já que apenas 20%, em média, da produção é empregada como produto final. Esse coproduto gerado é química e fisicamente semelhante ao calcário consumido em uma de nossas usinas do Complexo de UBU (ES), atualmente em torno de 400 toneladas/dia”, pontuou o coordenador de engenharia de processo da Samarco, Felipe Morato.

Inovação e sustentabilidade

Idealizador do estudo sobre o uso de resíduos de rochas ornamentais na produção de pelotas, o diretor de Planejamento e Operações, Sérgio Mileipe, propôs o desafio para a equipe em 2018.  “Estamos inovando em uma prática que consiste na utilização de um insumo na produção de pelotas, que irá contribuir significativamente para redução do volume de resíduos.  Isso faz parte do nosso novo jeito de fazer mineração, com atenção voltada para sustentabilidade”.

“Esse projeto é uma oportunidade para praticarmos o nosso propósito de fazer uma mineração diferente, mais segura e sustentável, que gere resultados, mas que acima de tudo preserve o meio ambiente”.

Em março deste ano, a Samarco lançou o Movimento pela Inovação, para reforçar a mobilização da empresa e avançar em seu propósito de fazer uma mineração diferente, mais sustentável e segura. O movimento é um importante marco para a evolução cultural, tendo em vista que a inovação é um dos traços culturais a serem desenvolvidos, sendo necessária para garantir a perenidade da empresa.

Foto em destaque: Pelotas feitas a partir do coproduto de mármore após teste industrial. (Por: Pixel Vídeo)

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