CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA CERÂMICA

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA CERÂMICA

Figura 01: Cadeia Produtiva da Cerâmica Vermelha
Fonte: Alesp (2005)

São Paulo possui o maior polo cerâmico das Américas que está entre os cinco maiores do mundo deixando o Brasil atrás apenas de China e Índia. Para garantir a sustentabilidade e atendimento da demanda das matérias primas utilizadas pelo setor, a Secretaria de Energia e Mineração contratou o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para elaborar um diagnóstico técnico-econômico da indústria cerâmica no Estado.
“São 1.300 empresas gerando 35 mil empregos diretos. Estamos encerrando esse mandato com um levantamento muito qualificado, objetivo e concreto que servirá para orientar as ações da próxima gestão”, disse o secretário de Energia e Mineração João Carlos Meirelles.

No relatório intitulado “Estudo Estratégico da Cadeia Produtiva da Indústria Cerâmica no Estado de São Paulo” foram apontadas algumas carências de matérias-primas utilizadas pela indústria cerâmica no Estado como o feldspato, talco, argilas plásticas e caulim.
“Existe uma demanda muito grande por matéria-prima e a dificuldade de se descobrir novas jazidas. Somente a indústria de cerâmica vermelha e branca de revestimento consomem anualmente quase 25 milhões de toneladas de argila”, comentou o coordenador do estudo e geólogo do IPT Marsis Cabral Junior.
O estudo mostra a necessidade de algumas ações estruturantes onde foi  priorizado os segmentos industriais de maior relevância econômica de produção e consumo como a cerâmica vermelha, revestimentos, louça sanitária, louça e porcelana, utilitários, decoração, isoladores elétricos e colorifícios.
“Parabéns ao Governo do Estado, pois este relatório veio para fortalecer todo o setor. Estamos na expectativa para divulgar”, comentou o presidente da Associação Brasileira de Cerâmica – ABCERAM, Antonio Carlos de Camargo.
Ao todo, foram investidos R$ 300 mil no trabalho que foi divulgado nesta terça-feira, 18 de dezembro, na sede da Secretaria de Energia e Mineração.
Faça aqui o download do “Estudo Estratégico da Cadeia Produtiva da Indústria Cerâmica no Estado de São Paulo” 

A mineração no Estado de São Paulo 
O Estado de São Paulo é o maior consumidor de insumos da cadeia de construção e o terceiro maior produtor de bens minerais do país. O Estado também é o maior produtor de equipamentos e insumos para a indústria mineral, empregando mais de 200 mil trabalhadores. A Secretaria de Energia e Mineração trabalha para promover o conceito de mineração responsável, baseada em uma produção economicamente, ambientalmente e socialmente sustentável.

A reutilização de áreas de mineração lavradas, atendendo a requisitos ambientais, sociais e econômicos é um dos desafios da mineração responsável, que quer devolver à população uma área pronta para uma nova atividade que traga desenvolvimento local, seja de lazer ou de negócios.
Pensando nisso a Secretaria de Energia e Mineração em parceria com a Universidade de São Paulo lançou o 1° Concurso de Projetos de Destinação de Áreas Mineradas para Utilização Econômica e Social.

Segundo o DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), o Estado possui mais de três mil áreas habilitadas para atividade de mineração, com 95% de produção em areia, brita, calcário e argila. Só a Região Metropolitana de São Paulo recebe, diariamente, mais de 9 mil carretas de areia e brita. Diferentemente de outros estados, predominantemente exportadores, São Paulo é o destino final destes insumos, gerando riqueza e renda local

 

 

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