UM ENGENHEIRO QUE FOI DA MINA À CÁTEDRA

UM ENGENHEIRO QUE FOI DA MINA À CÁTEDRA

Como estagiário, ele passou pela Multigeo, Cia.Brasileira de Alumínio e Cia.Níquel Tocantins antes de entrar na Vale, em 2004. Quando saiu, em 2011, era engenheiro sênior e já havia participado de grandes projetos de cobre no Brasil, como Sossego, e na África.

Numa opção pouco usual, quando se está em uma das maiores empresas de mineração do mundo, o engenheiro de minas, mestre e, então, cursando o doutorado em Engenharia Mineral, trocou a Vale pela Universidade Federal de Alfenas, em Minas Gerais, para ser professor assistente do curso de Engenharia de Minas.

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Maurício Guimarães Bergerman

Três anos depois, em 2014, voltou para a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), onde entrara como aluno aos 18 anos. Atualmente é professor doutor e coordenador do Laboratório de Tratamento de Minérios e Resíduos Industriais do Departamento de Engenharia de Minas e Petróleo da instituição.

Com o trabalho em campo, somado a projetos de pesquisa e desenvolvimento, Maurício Guimarães Bergerman acumulou experiência nas áreas de cobre, ferro, zinco, chumbo, fosfato, vanádio, titânio e materiais de construção civil e também na de aproveitamento de rejeitos da mineração.

Em entrevista exclusiva à In the Mine, Bergerman fala dos processos tradicionais de beneficiamento mineral, de suas aplicações e diferenciais. Fala também de novas tecnologias como biolixiviação, nanobolhas, nanofiltração e condicionamento de alta intensidade. Explica a importância da integração das equipes de processo com as de lavra e defende o compartilhamento entre mineradoras de estruturas como minerodutos e usinas de beneficiamento.

Adverte para a necessidade de uma discussão mais aprofundada sobre o reaproveitamento de rejeitos minerais e recomenda aos jovens estudantes de Engenharia de Minas: “Participem ativamente de eventos do setor, façam iniciação científica e nunca percam de vista a característica interdisciplinar da mineração, valorizando sempre as aulas de Geologia, Mecânica, Elétrica, Física e Química”.

Leia a íntegra da entrevista publicada na edição 80 da revista In The Mine

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