Operação

A Mina Braúna, localizada na cidade de Nordestina, estado da Bahia, pertencente à Lipari Mineração, é a primeira produtora de diamantes da América do Sul a partir de um depósito de kimberlitos.

Na operação, a céu aberto, o desmonte de minério é realizado por três perfuratrizes Epiroc (ex-Atlas Copco), com o emprego de explosivos Orica. Para o carregamento do material desmontado são utilizadas quatro pás carregadeiras – três Liebherr e uma Caterpillar – e quatro escavadeiras – duas Liebherr e duas Caterpillar. O transporte interno está a cargo de 16 caminhões – um modelo rodoviário e dez off road da Scania, além de cinco da Mercedes-Benz. Os trabalhos de conservação das vias de acesso e demais áreas é feito por quatro tratores de esteira, uma retroescavadeira e duas motoniveladoras Caterpillar. Há, ainda, dois caminhões pipa na umidificação das vias, para controle das emissões de pó, e um comboio de lubrificação que atende à frota em campo, ambos da Scania.

A frota total – entre máquinas e caminhões – é de 37 unidades, com idade média de três anos, quando a mina entrou em operação, e manutenção por equipe própria da Lipari, . Entre os equipamentos, a marca preponderante é Caterpillar (10 unidades), seguida da Liebherr (5 unidades). Entre os caminhões, 14 são modelos Scania e 5 são Mercedes-Benz.

^{Tabela 01: Equipamentos da Frota Móvel e Usina de Beneficiamento da Mina Braúna}

Fonte: Lipari Mineração

Beneficiamento

Realizada em três etapas por modelos Metso, a britagem primária conta com um britador de mandíbulas e a secundária e terciária, com dois britadores cônicos. O transporte de material é feito em catorze transportadores de correia, nove deles também fabricados pela Metso e outros cinco pela IMIC. A classificação do minério britado passa por onze peneiras vibratórias, sendo dez da Vibramech e uma da Dabmar. O material, misturado à água, é bombeado por 19 bombas de polpa Weir para a planta de separação por meio denso (DMS), composta por seis hidrociclones Multotec. A planta de DMS foi projetada pela ADP Marine & Modular, da África do Sul, especializada no processamento de diamantes aluvionares ou de kimberlito, segundo o geólogo Christian Schobbenhaus, Vice-presidente e diretor de Operações da Lipari.

Com sua manutenção também realizada por equipe da própria mineradora, a planta de beneficiamento é bastante padronizada, com dominância da marca Metso na britagem e transportadores de correia, da Vibramech nas peneiras vibratórias, da Weir nas bombas de polpa e da Multotec nos hidrociclones. Todos os equipamentos têm idade média de três anos, à exceção dos cinco transportadores de correia IMIC, adquiridos há oito meses.

Fotos: Lipari Mineração