SSAB MOSTRA SOLUÇÕES PARA GUINDASTES

SSAB MOSTRA SOLUÇÕES PARA GUINDASTES

ssab future cranes market 14Durante o seminário “Future Cranes”, realizado em Caxias do Sul (RS), especialistas brasileiros e suecos da fabricante de aços de alta resistência SSAB mostraram como obter resultados mais eficientes na operação, utilizando os mesmos materiais, mas fazendo um upgrade neles. O evento foi destinado a apresentar as melhores soluções para o mercado de guindastes.

”Para obter um produto de alto nível, é necessário um certo grau de modificação na usina, que é difícil de se obter com os equipamentos convencionais encontrados na indústria”, afirmou João Preichardt, design specialist da SSAB na Suécia. ”O projeto que resultou na obtenção dos aços Domex e Weldos é de 2011 e ampliou a capacidade da usina em 300 mt, proporcionando uma nova gama de materiais”.

O sueco Mattias Clarin, engenheiro e PHD em Estruturas, comentou sobre um projeto de lança de guindaste, que ficou 10% mais leve com a utilização de aço de resistência.  ”Esses 10% a menos na lança, representou para o cliente 370 kg a menos sobre o caminhão, além do incremento de 115% na carga que se poderia içar nesse guindaste”, explicou.

No entanto, mesmo com tais benefícios, muitas empresas deixam de utilizar aços de alta resistência por alguns fatores, como rigidez e fadiga. Talvez por certa falta de tradição no setor ainda, pois a geometria é que governa a rigidez.

Já a fadiga representa 90% das falhas de projetos e está relacionada ao comportamento de uma trinca, podendo ser dividida em três etapas: a iniciação da falha, a propagação da trinca, correlacionada à resistência do material, e o rompimento do material. ”Para o metal base, a maior resistência mecânica proporciona um material mais resistente em fadiga. Mas a presença de solda em qualquer componente elimina a fase de iniciação da trinca, reduzindo a vida em relação à fadiga”, comenta Clarin. ”Para aumentar a vida, é preciso adequar os tipos de uniões, objetivar a qualidade da superfície e o acabamento de corte, além de buscar o posicionamento das uniões em regiões de mais baixa tensão e garantir a qualidade da solda”, encerra.

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