CBA FECHA 3T21 COM AUMENTO DE 55% NA RECEITA LÍQUIDA

A CBA – Companhia Brasileira de Alumínio, registrou no terceiro trimestre de 2021 (3T21) uma receita líquida de R$ 2,3 bilhões, um aumento de 55% em relação ao mesmo período de 2020. O volume de vendas de alumínio foi de 124 mil toneladas (mil toneladas a mais que o 3T20), a receita líquida do negócio de alumínio foi de R$ 2,2 bilhões, com alta de 58% comparado com o terceiro trimestre do ano anterior e o EBITDA ajustado chegou a R$ 314 milhões, 97% superior à marca do 3T20.

Além disso, o 3T21 foi marcado por aquisições e movimentações relevantes dentro do portfólio da Companhia. Em agosto, a CBA finalizou o processo de aquisição dos ativos de autoprodução de energia eólica Ventos de Santo Anselmo e Ventos de Santo Isidoro, com 171,6 MW de capacidade instalada, equivalentes a 74,4 MW médios de energia assegurada, com início de fornecimento previsto para 2023 e destinado às fábricas de Itapissuma e Alumínio. “Isso assegura a diversificação da matriz de energia renovável”, explica Luciano Alves, CFO da CBA.

Já em outubro, a Companha anunciou a criação de uma unidade de negócio específica para gerir internamente os ativos de energia. A partir de janeiro de 2022, a operação das 21 usinas hidrelétricas, até então gerenciadas pela Votorantim Energia em contrato de prestação de serviço, passarão a ser administradas pela CBA. “Esta ação reforça o posicionamento da CBA como autoprodutora de energia, uma vantagem competitiva, visto que contribui para otimização de custos e produção de alumínio e assegura a produção com baixa pegada de carbono”, ressalta Alves.

No início de novembro, a CBA também divulgou um acordo para aquisição de 80% do capital social da Alux do Brasil, um dos principais fornecedores de ligas secundárias de alumínio do país, um novo segmento de mercado para a CBA e que deve também ampliar sua capacidade produtiva de alumínio reciclado, contribuindo para a economia circular e produção de alumínio com pegada de carbono cada vez menor.

O 3T21 também foi marcado pela disciplina financeira da Companhia, que atingiu a alavancagem de 1,90x, principalmente devido à captação de recursos do IPO.

Para melhorar ainda mais a liquidez, em setembro de 2021, a CBA contratou uma linha verde de crédito rotativo, atrelada a implementação de suas metas de longo prazo para emissões de CO2. “Isso atesta o compromisso ambicioso da nossa estratégia ESG de reduzir em 40% as emissões até 2030 (na média dos produtos fundidos, desde a mineração), tendo como ano base 2019. A linha de crédito firmada traz ainda mais transparência e é parte das iniciativas previstas para cumprimento do objetivo final”, esclarece o executivo da CBA.

Volume de vendas

O volume de vendas de alumínio na CBA cresceu no 3T21, com a marca de 124 mil toneladas, comparado às 123 mil toneladas no 3T20. A demanda de alumínio transformado no 3T21 teve crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para os segmentos de transportes e construção civil.

Já o volume de vendas de produtos transformados da CBA apresentou aumento de 10% no 3T21 vs. 3T20, pelo aumento de 23% no volume vendido de chapas e 28% no volume vendido de extrudados, para os setores de transportes pesados e construção civil.

As vendas de produtos primários tiveram leve queda de 4% no 3T21, em relação ao 3T20, em função da redução de 35% no volume vendido de lingote, parcialmente compensada pelo aumento de 30% do volume vendido de VAP (Value Added Products), que são ligas de alumínio, tarugo e vergalhão, em linha com a estratégia da CBA de focar em produtos com maior valor agregado.

O volume de reciclagem no 3T21 ficou estável quando comparado ao 3T20, tanto para serviços quanto para vendas, evidenciando a constância de volumes para esse negócio.

Faça o download do Relatório da Indústria do Alumínio: visão geral e panorama 3T21

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