A Paranapanema (PMA), maior produtora de cobre do Brasil, fechou o primeiro trimestre de 2015 com um lucro líquido de R$ 72,4 milhões e margem líquida de 6,1%. Com esse resultado, a companhia conseguiu zerar o prejuízo acumulado dos últimos anos – no primeiro trimestre de 2014 somava R$ 234,4 milhões. A empresa passou agora para uma posição de lucro acumulado de R$ 32,4 milhões. A receita líquida foi de R$ 1,2 bilhão, 11% superior comparada ao mesmo período do ano anterior.

A Paranapanema apresenta melhoria nos resultados e evolução de suas margens pelo sexto trimestre consecutivo. A margem bruta alcançou 10,6% neste trimestre ante 6,9% nos três primeiros meses de 2014. “A evolução de nossa margem é fruto de um trabalho intensivo de controle de custos, bem como pela busca de mercados que oferecem melhores prêmios. Diante de um cenário desafiador no mercado interno, exportamos mais, aproveitando os valores dos prêmios do mercado internacional”, afirma o presidente da companhia, Christophe Malik Akli. Cerca de 52% da receita líquida da empresa de janeiro ao fim de março veio das exportações, em especial do cobre primário (catodo).

O volume total de vendas cresceu 12%, atingindo 71,9 mil toneladas (mt). As vendas de catodo totalizaram 24,7 mt, com expansão de 28%, enquanto que as de Produtos de Cobre (fio, vergalhão, barras, tubos e laminados) registraram elevação de 6%, chegando a 47,2 mt. A empresa realizou investimentos de R$ 23,9 milhões nos primeiros três meses de 2015 e manteve o guidance de Capex para o ano de R$ 190 milhões, cuja maior parte será alocada até setembro para a reforma da Unidade de Ácido Sulfúrico, na planta de Dias D’ávila (BA), e para a conclusão da transferência de linhas de tubos retos da fábrica desativada de Capuava (SP) para a planta de Utinga (SP).