O PRAGMÁTICO GERENTE DA MINA DO ANDRADE

O PRAGMÁTICO GERENTE DA MINA DO ANDRADE

Engenheiro geólogo formado pela Escola de Minas da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), com mestrado em Tecnologia Mineral pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), ele está à frente de um projeto que transformará 30 milhões de toneladas empilhadas de itabirito em um concentrado de qualidade para a fabricação de aços longos. De quebra, libera para recuperação ambiental, uma área de cerca de 40 hectares, atualmente ocupada pelas pilhas de estocagem do minério, reaproveita 90% da água usada no processo de beneficiamento e evita a construção de uma nova barragem de rejeitos.

Aércio Januzzi
Aércio Januzzi, gerente geral de Operações a Mina do Andrade

Aércio Januzzi é o gerente geral de Operações a Mina do Andrade, do grupo ArcelorMittal, localizada em Bela Vista de Minas (MG). É sob sua gestão que se concretizará o Projeto Itabirito, iniciado em novembro de 2018 e com conclusão prevista para o primeiro semestre de 2020. A ideia de aproveitamento dos itabiritos é considerada desde os anos 2000, quando os finos de hematita fornecidos pela mina à usina siderúrgica de João Monlevade começaram a perder qualidade. Mas só foi levada a sério quando o custo de lavra ganhou uma escala insustentável, pela quantidade de itabirito que tinha de ser retirada até que se chegasse à hematita.

Januzzi, que está na ArcelorMittal desde 2008, quando o grupo assumiu as operações da Companhia Belgo-Mineira no Brasil, tem nessa trajetória um mérito raro em operações minerais. A Mina do Andrade prepara-se para completar, em 2019, 73 anos sem acidentes com mortes e 27 anos sem acidentes com perda de tempo.

Nesta entrevista exclusiva à In the Mine, Aércio Januzzi detalha o Projeto Itabirito. Mas também conta a história da Mina do Andrade e fala sobre a evolução de seus processos produtivos. Avisa que busca no mercado ou em uma startup um software que otimize a blendagem de minérios diferenciados garantindo sua qualidade nos padrões do target de produção. E diz que é preciso construir a mineração do futuro agora, porque ela não existe ainda. Aos jovens geólogos recomenda que tragam bagagem tecnológica e inovações, gerando soluções de curto prazo para os problemas que afetam a mineração e ajudando o setor a superar a falta de credibilidade que enfrenta hoje.

Faça o download do pdf e leia a entrevista na íntegra, publicada na edição 74 da revista In The Mine

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