O ENGENHEIRO QUE TRAZ A MINERAÇÃO DA INFÂNCIA

O ENGENHEIRO QUE TRAZ A MINERAÇÃO DA INFÂNCIA

Menino em Araxá, ele tinha como passatempo preferido observar as operações de mineração da cidade. Não falou se eram as de nióbio ou fosfato. Fato é que cresceu e foi para a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) cursar…engenharia de minas. Começou na lendária Paulo Abib Engenharia, passou pela ECM e entrou na primeira mineradora – CSN (Companhia Siderúrgica Nacional). Nunca mais saiu desse meio e, duas empresas depois, chegou ao que chama de “carro-chefe” de sua carreira – a Vale Fertilizantes, onde ficou por cerca de 17 anos. Nesse tempo, fez seu MBA, mestrado e doutorado. Em lugar do menino que observava as operações minerais, passou a comandá-las.

Camilo Silva

Hoje, Camilo Silva é o diretor de Projetos da Mosaic Fertilizantes, empresa norte-americana que adquiriu os ativos da Vale Fertilizantes. Sua base é Uberaba, mas não está sempre lá. Percorre as outras unidades de Minas Gerais, São Paulo, Catalão e Sergipe. Vê como desafiador estar sob nova direção, em uma companhia inteiramente focada no agronegócio e com enorme tradição – e, portanto, expertise em seu segmento. Diz que esse negócio é diferente e exige uma criatividade maior para buscar alternativas de produtos mais adequados ao mercado. Para ele, o minério de ferro é mais “truculento”. Já a produção de fertilizantes requer muita atenção, muita tecnologia e muito cuidado com o custo e o uso adequado de processos. “Mineramos alimentos”, resume.

Nesta entrevista exclusiva a In the Mine, Camilo fala dessa nova fase, dos projetos em implantação e dos investimentos programados para 2018. Das adequações necessárias às plantas de beneficiamento para acompanhar as variações dos corpos de minério, conforme o avanço da lavra. De inovações tecnológicas nas etapas de cominuição e concentração. Da reavaliação do Projeto Carnalita, de potássio, em Sergipe e, da sua visão do futuro da Mosaic no Brasil, uma empresa que, para ele, está apostando na economia nacional. “Mal chegou ao Brasil e já está aportando perto de US$ 200 milhões apenas para manter as operações. É claro que ela veio para ficar”, conclui.

Faça o download do pdf e leia a entrevista na íntegra, publicada na edição 73 da revista In The Mine

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