Por sua vez, a mina Braúna 3 (Foto), produtora de diamantes localizada em Nordestina, Bahia, e operada pela Lipari, é objeto de uma ação civil pública (ACP) do MPF que determina a paralisação da operação e o pagamento de R$ 10 milhões por danos morais e coletivos a 12 comunidades quilombolas locais, além de multa diária de R$ 10 mil, no caso de descumprimento da decisão.
Com licenças ambiental, de instalação e operação emitidas em 2014 e operação comercial iniciada em 2016, Braúna produziu 1.190.701 quilates de diamantes brutos naturais a partir de 6,54 Mt de kimberlito até o final de 2024.
A Lipari está fazendo a transição da mina a ceu aberto para uma mina subterrânea, mas em setembro de 2024, o MPF recomendou ao Inema (órgão ambiental do estado) que não concedesse ou renovasse qualquer licença ambiental para a mina Braúna 3, até que comunidades quilombolas locais fossem consultadas, e que o Incra coordenasse, no prazo de 60 dias, a consulta livre, prévia e informada às comunidades.
Foto: Crédito: Andrew C.Johnson