O mesmo MP-MG oficiou à SEMAD-MG e à FEAM para sustar o licenciamento do projeto Bandeira, da Lithium Ionic, já com a recomendação de aprovação por analistas dos órgãos em vias de formalização. Segundo o promotor que assina o documento, a mineradora canadense teria deixado de realizar a Consulta Livre, Prévia e Informada (CLPI), como determinado em lei, às comunidade quilombola Baú, que já teve seu território, localizado a cerca de 11 km da futura mina, oficialmente demarcado pela INCRA em decisão publicada em novembro de 2023.
O projeto Bandeira é um investimento de cerca de US$ 270 milhões para a produção de 14 Mtpa de concentrado de espodumênio a partir de 2026. Em resposta ao MP-MG, a SEMAD-MG solicitou formalmente ao Copam (conselho de política ambiental do estado) que o processo de licenciamento fosse baixado, para avaliação dos argumentos apresentados pelo MPF.